Review do jogo Kingdom Hearts II: Final Mix

Kingdom Hearts II Final Mix é um jogo extremamente marcante que, por muito tempo, foi o meu preferido na época do PlayStation 2. Assim como seu antecessor, o Kingdom Hearts 1, ele traz toda a nostalgia e emoção de revisitar os personagens e mundos da Disney, que me marcaram profundamente na infância, já que cresci assistindo aos filmes constantemente.

Os mundos do jogo são lindos e fiéis aos filmes, com cenas tão parecidas que dá para colocar lado a lado para comparação. Em alguns momentos, a história é adaptada para encaixar perfeitamente Sora, Donald e Pateta, que continuam como nossos companheiros de jornada. Além disso, o jogo traz vários mundos novos da Disney, como o divertido mundo de Piratas do Caribe, além de revisitar alguns mundos do primeiro jogo, mas com uma abordagem diferente e gráficos muito melhores.

A jogabilidade é excelente e evolui bastante em relação ao primeiro jogo. A grande adição são as Forms — transformações que o Sora pode usar durante as batalhas, tornando os combates ainda mais dinâmicos e divertidos. Os controles são responsivos, a câmera, que antes era um problema, foi aprimorada e já não atrapalha a experiência. O pulo também melhorou muito, com o Sora se agarrando às beiradas para evitar quedas frustrantes, o que diminui a frustração do jogador. Além disso, o foco do jogo mudou: há menos puzzles que no primeiro, tornando as batalhas o principal destaque da aventura.

No início, o jogo surpreende ao fazer o jogador controlar Roxas, um personagem novo, gerando curiosidade e mistério sobre o enredo, que é carregado de questionamentos, assim como o primeiro jogo. Quando Sora finalmente aparece, é emocionante vê-lo crescido, com um design e roupas renovadas posteriormente, reforçando a sensação de evolução e amadurecimento — semelhante à passagem do Naruto clássico para o Naruto Shippuden.

Um dos grandes destaques é a presença da Organization XIII, um grupo de vilões com capuzes pretos, cada um com visuais e personalidades únicas, que adicionam profundidade e complexidade à história.

A trilha sonora continua linda e envolvente, com músicas orquestradas que criam o clima perfeito para cada momento do jogo — emocionantes, nostálgicas e divertidas, incluindo temas originais e referências às músicas dos filmes da Disney.

O jogo é enorme, oferecendo muitas horas de gameplay, especialmente para quem deseja completar tudo, já que o Final Mix inclui chefes extras, bônus e missões secundárias. Buscar 100% no jogo é um desafio gratificante para os fãs de RPG de ação e colecionáveis.

Embora eu não o considere mais o melhor jogo do PlayStation 2, por já ter vivido muitas outras experiências, o Kingdom Hearts II Final Mix segue sendo meu favorito da franquia. Ele é completo em todos os sentidos, melhorando tudo o que havia no primeiro jogo, corrigindo problemas, adicionando personagens carismáticos e avançando a história de forma envolvente. A ambientação dos mundos também evoluiu, criando uma sensação ainda maior de viver os filmes da Disney e se conectar com os personagens.

Se quiser acompanhar toda essa experiência de jogatina, tem uma série completa no meu canal no YouTube, onde mostro todo o jogo, passo a passo, com comentários e gameplay detalhados.

Tal como no review do primeiro jogo, reforço: se você é fã da Disney, nem pense duas vezes — simplesmente jogue. Vale muito a pena. E mesmo que você não seja fã, mas tenha algum laço com os personagens ou goste de RPG de ação, vale a pena conferir.

Eu já finalizei o jogo mais de quatro vezes, e certamente jogaria outras vezes, pois é uma experiência que deixa saudades e vontade de reviver tudo novamente. 

Nota final: 9/10