O jogo baseado no filme Arthur e os Minimoys


Lançado em 2006, Arthur and the Invisibles — conhecido no Brasil como Arthur e os Minimoys — é uma adaptação direta do filme de mesmo nome dirigido por Luc Besson. Assim como o longa, o jogo transporta o jogador para o universo mágico dos Minimoys, pequenas criaturas que vivem escondidas no jardim, misturando aventura, plataforma e resolução de puzzles em um mundo cheio de fantasia.

O jogo foi desenvolvido pela Etranges Libellules e publicado pela Atari, chegando a diversas plataformas, incluindo PlayStation 2, GameCube, PC, PSP e Nintendo DS. Visualmente, ele segue de perto o estilo do filme, com cenários exuberantes e coloridos que retratam o microcosmo dos Minimoys — um ambiente onde grãos de areia parecem pedras e gotas d’água se tornam obstáculos gigantes.


A história acompanha Arthur, um garoto humano que é magicamente encolhido e transportado para o mundo dos Minimoys, onde precisa ajudar o rei Selenia e o guerreiro Betameche a salvar seu povo do vilão Maltazard. A narrativa mistura momentos do filme com trechos inéditos criados especialmente para o jogo, expandindo o enredo e permitindo maior imersão no universo criado por Besson.

A jogabilidade é centrada em três personagens jogáveis: Arthur, Selenia e Betameche. Cada um deles possui habilidades únicas — Arthur é o mais equilibrado, Selenia é ágil e pode realizar saltos longos, enquanto Betameche é especialista em combate e pode usar ferramentas especiais. O jogador alterna entre os personagens para resolver desafios, vencer inimigos e avançar pelos níveis. Essa mecânica cooperativa lembra títulos como The Lost Vikings e Trine, em que o uso inteligente das habilidades de cada herói é essencial.

Durante a aventura, o jogador explora florestas, cavernas, riachos e vilas dos Minimoys, enfrentando insetos gigantes e resolvendo enigmas ambientais. Há também fases de ação com chefes e momentos cinematográficos que fazem referência direta a cenas do filme.

Graficamente, o jogo se destaca pelo bom uso da direção de arte, com cores vibrantes e modelagens fiéis aos personagens animados. A trilha sonora é baseada nas composições do filme e contribui para manter o clima mágico e encantador.

Embora não tenha recebido notas muito altas da crítica — com elogios à ambientação, mas críticas à simplicidade e à repetição de gameplay — Arthur and the Invisibles conquistou muitos fãs entre o público mais jovem e os admiradores do filme.

Combinando ação leve, puzzles e uma atmosfera de conto de fadas, o jogo é uma boa representação da era dos games licenciados do PS2, que adaptavam grandes animações e filmes familiares com foco em diversão. Para quem cresceu jogando títulos baseados em filmes, Arthur and the Invisibles é uma lembrança nostálgica e charmosa de uma época em que o cinema e os videogames andavam lado a lado.

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