Review do jogo Cars: Mater National

Cars: Mater-National é a continuação direta do primeiro jogo Cars, que por sua vez já expandia os acontecimentos do filme da Pixar. Ou seja, a ordem é: filme Carros → jogo CarsCars: Mater-National. Isso por si só já é incrível, pois mostra como a franquia conseguiu criar histórias inéditas e ampliar ainda mais o universo dos personagens.

Antes de tudo, vale comentar que fiz uma série completa do jogo no meu canal no YouTube, legendando todas as cutscenes em PT-BR. Isso ajuda bastante, já que infelizmente, diferente do primeiro jogo, este não recebeu dublagem oficial em português, o que representa uma perda considerável na experiência.

A jogabilidade segue bem parecida com a do jogo anterior: controlamos o Relâmpago McQueen em Radiator Springs e seus arredores, mas agora dentro de uma nova trama. McQueen segue conseguindo pular e tudo mais, mecânicas já vistas no jogo anterior. Os gráficos foram levemente aprimorados, especialmente em reflexos e detalhes, e a interface ficou mais organizada, com informações de missões e mini-mapa mais claros. Desde o início, McQueen já aparece com sua pintura do final do primeiro filme e com a habilidade de turbo disponível, mostrando que não perdeu nada do que conquistou antes.

Boa parte dos personagens retorna, mas o Mate ganha bastante destaque — o que faz total sentido, já que o campeonato Mater-National é justamente o foco da história. Nesse torneio, carros inéditos de diferentes países chegam para competir, trazendo novos personagens para a franquia.

O jogo também tem momentos bem divertidos e criativos, como o Mate virando um caminhão monstro, missões envolvendo a Lenda da Luz Fantasma (referência direta à série Cars Toon), além de uma corrida marcante em que o McQueen usa visão noturna dentro de uma caverna, deixando toda a tela esverdeada. Existem ainda mini-games com outros personagens, como o Ramon, e também momentos que jogamos com o Mate e outros carros.

Outro detalhe sensacional: o jogo traz versões “Carros” de Mike Wazowski e Sullivan, de Monstros S.A. — um crossover bastante divertido. Além disso, o jogo segue tendo multiplayer local no menu principal, garantindo corridas competitivas fora da campanha principal, ótimas para jogar com amigos.

Resumindo, Cars: Mater-National melhora em alguns aspectos técnicos, mantém a essência do primeiro jogo e acrescenta uma história inédita com personagens novos. Apesar disso, sinto que ele perde um pouco da magia do primeiro jogo — talvez por conta da ausência da dublagem brasileira —, mas ainda assim continua sendo uma ótima sequência, divertida do início ao fim.

Nota final: 7/10

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