Review do jogo Harry Potter and the Prisoner of Azkaban

Lançado para várias plataformas, a minha experiência com Harry Potter and the Prisoner of Azkaban foi na versão para PS2, que possui dublagem em português de Portugal. A versão para PC conta com dublagem oficial em português brasileiro, então a experiência deve ser ainda melhor. Joguei o título inteiro pela primeira vez em uma série no meu canal no YouTube, e antes de começar, muitas pessoas já estavam ansiosas para ver minha gameplay. Não era à toa: o jogo é realmente muito bom.

O visual mantém o estilo cartunizado dos personagens, tal como os jogos antigos, mas agora eles são baseados nos atores do filme, sendo este o primeiro jogo que reproduz fielmente o visual dos filmes. Hogwarts é toda retrabalhada, com melhorias nos gráficos e detalhes, cobrindo os momentos principais do filme, inclusive a parte inicial no trem para Hogwarts.

Uma novidade importante é que todo o trio principal — Harry, Ron e Hermione — é jogável, cada um com habilidades únicas. Por exemplo, Hermione possui o feitiço Glacius, que é exclusivo dela. O jogo possui puzzles interessantes que exigem o uso das habilidades específicas de cada personagem, tornando a jogabilidade mais estratégica e divertida.

Hogwarts segue sendo grande e bem explorável, com áreas novas adicionadas, criando um verdadeiro senso de imersão no mundo mágico. A navegação pelo castelo é simples e intuitiva. Algumas magias novas, como o Reparo, são divertidas de usar. O Hipogrifo Bicuço também merece destaque, já que é possível voar com ele pelo exterior de Hogwarts, algo muito mais divertido do que a mecânica de voo com vassoura presente nos jogos anteriores.

O jogo mantém a mecânica de botões de atalho para feitiços, agora posicionados no canto inferior direito do HUD (antes ficavam no canto superior direito). As batalhas são interessantes, embora em alguns momentos possam se tornar cansativas. Um ponto que me surpreendeu positivamente foi a participação da Edwiges, coruja de Harry, que em determinados momentos chega a ser jogável, oferecendo experiências diferentes durante a campanha.

Outra novidade é o minimapa, que auxilia bastante na navegação pelo cenário, algo que fazia falta nos jogos anteriores. Os itens utilizáveis seguem o estilo dos jogos passados, garantindo familiaridade para os fãs. Também achei legais as armaduras que vigiam o castelo à noite, que substituem os antigos monitores e adicionam um elemento divertido à exploração.

O jogo mantém a mecânica de pontos para Grifinória, funcionando como objetivo extra, não obrigatório, mas agradável para quem gosta de completar o jogo totalmente. Além disso, há diversos baús e locais para interagir, alguns dos quais exigem feitiços específicos para serem abertos, incentivando o jogador a revisitar áreas com o progresso do jogo para coletar novos itens.

Vale destacar que o jogo melhora tudo que havia nos dois títulos anteriores (Pedra Filosofal e Câmara Secreta), refinando mecânicas e expandindo o conteúdo de Hogwarts.

Embora não seja meu jogo favorito da franquia para PS2, Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban está entre os melhores. Como meu filme preferido da saga, sinto que ele foi muito bem representado, capturando com fidelidade a atmosfera e os momentos icônicos do longa.

No geral, o jogo continua divertido e muito válido de se jogar, oferecendo gráficos agradáveis, exploração imersiva e novidades que aprimoram a experiência clássica de Harry Potter.

Nota final: 7/10

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