Max Payne 3 é a sequência que muitos fãs esperavam após Max Payne 1 e 2, e eu aproveitei cada momento jogando-o. Fiz uma série completa no meu canal, e a experiência foi incrível. O jogo possui legendas em português do Brasil, e parte da aventura se passa aqui, no Brasil, com favelas, um estádio de futebol e NPCs que falam português brasileiro. Isso torna Max Payne 3 ainda mais especial para o público brasileiro, trazendo um toque único à franquia.
Nessa aventura, Max está mais velho e desgostoso com a vida. Os gráficos são detalhados e lembram um pouco GTA IV, Red Dead Redemption e até GTA V, com cenários muito bem feitos e realistas. As partes ambientadas no Brasil são inspiradas no país, oferecendo uma sensação de autenticidade sem tentar ser uma reprodução exata.
A trama é séria, pesada e madura, incluindo palavrões, policiais corruptos e organizações criminosas. A mecânica de câmera lenta, marca registrada da série, segue presente, tornando os combates extremamente divertidos. A mobilidade do personagem é mais realista que nos dois primeiros jogos: Max não gira mais 360° instantaneamente, dando uma sensação mais tática aos embates.
Os analgésicos continuam sendo o recurso para recuperar a vida, com a novidade de que agora podem ser usados automaticamente quando Max está prestes a morrer — desde que haja analgésicos no inventário. Pular e ativar a câmera lenta segue tão divertido quanto nos títulos anteriores. Outra novidade importante é o salvamento automático após combates, eliminando a necessidade de salvar manualmente como nos jogos antigos.
Há menções sutis a personagens dos dois primeiros jogos, além das clássicas histórias do Capitão Menino Taco de Beisebol, e o arsenal de armas continua variado e divertido. Max está mais ranzinza e impaciente do que nunca, com atitudes que certamente não teria nos títulos anteriores.
O jogo inclui passagens no passado, permitindo controlar um Max mais jovem, com seu sobretudo clássico, camisa social e gravata. Para os fãs nostálgicos, há a opção de rejogar fases usando a aparência de Max dos jogos anteriores, além de várias roupas ao longo do jogo, inclusive com o Max Payne careca.
A música tema dos primeiros jogos está presente, levemente adaptada, mantendo a nostalgia da franquia. Outro detalhe divertido são as armas douradas espalhadas pelas fases, que podem ser desbloqueadas pelo jogador, trazendo um visual elegante ao arsenal.
Embora Max Payne 3 não tenha o mesmo encanto noir dos dois primeiros jogos, ele faz boas homenagens e é uma sequência digna, tecnicamente impecável, com jogabilidade divertida e intensa. É um ótimo jogo de ação que vale muito a pena ser jogado.
Nota final: 8/10
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