Review do jogo Shadow of the Colossus

Shadow of the Colossus é um jogo muito marcante, definitivamente. A minha experiência foi sempre jogando a versão de PS2. Além de jogar na época, fiz uma série completa no meu canal no YouTube com todo o jogo.

No jogo, você controla um personagem chamado Wander e sua fiel companheira, a égua Agro. No início, uma garota morta é mostrada, sugerindo que era alguém que Wander amava muito. Então, uma voz surge orientando que devemos derrotar enormes criaturas chamadas Colossus, com a promessa de que, ao vencê-los, ela poderia ser revivida. Wander deixa o corpo da garota no templo e parte em direção aos Colossus — é aqui que começa o gameplay.

Wander possui uma espada que pode ser colocada à luz do sol, criando um feixe que indica a direção de cada Colossus. O mapa é gigantesco, certamente um dos maiores da época do PS2, proporcionando uma sensação constante de vazio, grandiosidade e mistério. Grande parte do cenário é constituída por desertos. Wander também possui um arco e flecha, fundamental para interagir com os Colossus e com mecânicas como lagartos e frutos. Alguns lagartos têm rabos que, quando arrancados, melhoram atributos do personagem, assim como certas frutas especiais, aumentando a vida e a resistência — essenciais para enfrentar os desafios. Há altares espalhados pelo mapa para salvar o progresso. Há também como chamar a Agro para que ela se aproxime do jogador.

Os controles do Wander são um pouco desengonçados e bem diferentes de outros jogos da época, especialmente o botão de pular.

O grande destaque do jogo são os 16 Colossus, criaturas gigantescas e únicas. Chegar até eles já é um desafio, pois alguns exigem exploração para encontrar o acesso. Cada um deles possui pontos fracos que podem ser revelados usando o feixe de luz com espada, e cada um possui características únicas: há aquáticos, voadores, criaturas semelhantes a touros, uma enguia elétrica e até um que parece um tapete voador. Todas são visualmente impressionantes, e algumas geram até uma sensação de pena ao derrotá-las.

É possível subir nos Colossus, segurar neles e atacar os pontos fracos com a espada. Você pode usar golpes fracos, golpes carregados ou pular enquanto finca a espada, embora essa última ação exija mais habilidade. Um dos mais memoráveis é o chamado Barba, em que é necessário subir pela própria barba da criatura. Alguns Colossus exigem o uso do arco e flecha ou a interação com o cenário para possibilitar o acesso a eles.

A resistência é fundamental, pois Wander precisa se manter agarrado aos Colossus para causar dano, enquanto eles tentam derrubá-lo de diversas formas. Também é importante evoluir a vida, pois os ataques massivos das criaturas causam muito dano, seja ao pisar, jogar para longe ou durante quedas.

A trilha sonora é impressionante, destacando momentos de tensão, vitória ou tristeza. Cada batalha contra um Colossus se torna memorável graças às músicas emocionantes.

Sem dúvida, é um dos jogos mais impressionantes do PS2, talvez o maior em extensão de mapa e com as maiores criaturas da época. Até hoje impressiona, e é incrível pensar como rodava no PS2. Uma boa prática é criar um save antes de cada Colossus para poder rejogar as batalhas desejadas.

No fim, Shadow of the Colossus é um jogaço que vale muito a pena conhecer. Um dos títulos mais marcantes que já joguei, proporcionando inúmeras conversas com amigos e conhecidos sobre estratégias, batalhas e a grandiosidade de cada criatura. Um dos melhores jogos do PS2, sem dúvida.

Nota final: 9/10

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